quarta-feira, 16 de setembro de 2009

VI - A origem da batalha espiritual

A Palavra de Deus nos esclarece que tudo começou nas dimensões celestiais (2Pe 2.4; Jd 6; e Ap 12). Deus criou tudo de forma perfeita e harmoniosa, mas um de seus Querubins resolveu que iria se tornar maior do que Deus e ocuparia o seu lugar no Céu e deste modo, quebrou-se a harmonia pela cobiça e insubordinação de Lúcifer (Is 14.12-15; Ez 28.13-17). Assim, após a rebelião que houve no Céu, em função do pecado e da queda, o querubim e um terço dos anjos tornaram-se demônios que assolam a humanidade. A Palavra de Deus informa que foi dessa forma que surgiu o Diabo e os seus anjos.

“As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” – Dt 29.29. Por este versículo aprendemos que as coisas que nos foram reveladas nos pertencem e aquelas que não nos foram reveladas não nos pertencem, portanto não vamos nos preocupar com o que não precisamos. Está revelação é suficiente para nos cuidarmos na caminhada da fé e no bom testemunho da vida cristã. Enfim, aquela luta que se iniciou nos céu ganha a dimensão terrena.

Vejamos como isso se deu. O homem foi iludido por Satanás e o seu Universo deixou de ser o mesmo – (Gn3; Jo 8.44; 2Co 11.3; Ap 12. 3-7). Deste de aquele momento entrou a maldição no mundo, a morte e, o pior de tudo, ocorreu à separação do ser humano de Deus. Entretanto, como a humanidade é a coroa da criação do Senhor (Sl 8), Deus em todos os períodos da história procurou criar pontes de salvação humana, visando religar o homem a Deus, com os Patriarcas, com Moisés, para citar alguns do Antigo Testamento, e finalmente com Jesus Cristo.

Satanás, mesmo com o sucesso do projeto Jesus Cristo, insiste na batalha pela posse definitiva do ser humano, cabendo a nós a luta de resistência, trata-se de uma luta duradoura e longa, pois a Bíblia ensina que a guerra terminará somente por ocasião do juízo final – (Mt 25.41; Ap 20).

Assim, o desafio é permanecer firme na Batalha, sabendo que Cristo é a nossa vitória.

Rev. JC Peres
Pr. IM Tucuruvi.

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