sexta-feira, 25 de setembro de 2009

VII - Lutando Contra o Pecado

No estudo anterior, eu disse que o nosso desafio era o de permanecer firme na batalha. Algumas pessoas questionam-me: “Devo permanecer firme em que batalha?” Minha resposta é de que devem permanecer firmes na batalha contra o pecado. É através do pecado que Satanás, hábil estrategista, consegue derrotar o ser humano e afastá-lo do Senhor (Is 59.2).

Acredito que posso afirmar que estamos em guerra contra o pecado, não seria exagero nenhum de minha parte, pois a Bíblia está repleta de citações onde o homem se perdeu por pecar contra Deus, como exemplo: Adão – Gn 3; Caim – Gn 4.1-16; O Ser Humano com ser corrupto – Gn 6.5-13; Sodoma e Gomorra – Gn 18.20-21; 19.13, 23-26. Poderia continuar citando mais algumas situações, entretanto creio que já entenderam a minha afirmação.

O pecado é um dos maiores vilões nesta batalha, pois ele tem a seu favor o concurso de nossa vontade carnal que é muito inclinada para o pecado (Gl 5.19-21). Satanás sabendo disto, não perde tempo em aguçar e fazer aflorar os desejos carnais que trazemos em nós, visando nos levar ao pecado.

O pecado nos derruba porque ele está em guerra contra a retidão. “... desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta” – Hb 12.1b. A proposta do Ap. Paulo é para que consigamos nos livrar do pecado para sermos boas testemunhas a todos aqueles que nos observam. Precisamos aprender a guerrear contra o pecado, senão ele facilmente nos oprimirá e nos vencerá.

Necessitamos declarar guerra contra o pecado – Hb 12.4 diz: “Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue”. Este versículo sugere peleja, as palavras grifadas são termos empregados por quem se encontra em peleja e quer a vitória. Acredito que este seja o seu caso, não é mesmo? Para nos animar e levar-nos à vitória temos um Grande General, assim, lutamos olhando para o Senhor Jesus Cristo – Hb 12.2.

Rev. JC Peres

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

VI - A origem da batalha espiritual

A Palavra de Deus nos esclarece que tudo começou nas dimensões celestiais (2Pe 2.4; Jd 6; e Ap 12). Deus criou tudo de forma perfeita e harmoniosa, mas um de seus Querubins resolveu que iria se tornar maior do que Deus e ocuparia o seu lugar no Céu e deste modo, quebrou-se a harmonia pela cobiça e insubordinação de Lúcifer (Is 14.12-15; Ez 28.13-17). Assim, após a rebelião que houve no Céu, em função do pecado e da queda, o querubim e um terço dos anjos tornaram-se demônios que assolam a humanidade. A Palavra de Deus informa que foi dessa forma que surgiu o Diabo e os seus anjos.

“As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” – Dt 29.29. Por este versículo aprendemos que as coisas que nos foram reveladas nos pertencem e aquelas que não nos foram reveladas não nos pertencem, portanto não vamos nos preocupar com o que não precisamos. Está revelação é suficiente para nos cuidarmos na caminhada da fé e no bom testemunho da vida cristã. Enfim, aquela luta que se iniciou nos céu ganha a dimensão terrena.

Vejamos como isso se deu. O homem foi iludido por Satanás e o seu Universo deixou de ser o mesmo – (Gn3; Jo 8.44; 2Co 11.3; Ap 12. 3-7). Deste de aquele momento entrou a maldição no mundo, a morte e, o pior de tudo, ocorreu à separação do ser humano de Deus. Entretanto, como a humanidade é a coroa da criação do Senhor (Sl 8), Deus em todos os períodos da história procurou criar pontes de salvação humana, visando religar o homem a Deus, com os Patriarcas, com Moisés, para citar alguns do Antigo Testamento, e finalmente com Jesus Cristo.

Satanás, mesmo com o sucesso do projeto Jesus Cristo, insiste na batalha pela posse definitiva do ser humano, cabendo a nós a luta de resistência, trata-se de uma luta duradoura e longa, pois a Bíblia ensina que a guerra terminará somente por ocasião do juízo final – (Mt 25.41; Ap 20).

Assim, o desafio é permanecer firme na Batalha, sabendo que Cristo é a nossa vitória.

Rev. JC Peres
Pr. IM Tucuruvi.

sábado, 18 de julho de 2009

Batalha Espiritual V

Continuação do estudo anterior

Em relação ao que já estudamos até agora, alguns esclarecimentos se fazem necessários:

1. O Lugar onde acontece a luta é nas regiões celestiais: “pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes”. – Ef 6.12;

2. A maneira pela qual entramos nas regiões celestiais para a batalha é através da oração: “com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos”, – Ef 6.18;

3. Todo guerreiro necessita se armar para a batalha, utilizando-se de armas de defesa e de ataque. As armas para essa luta são: a) O Sangue do Senhor Jesus – que nos purifica e santifica de todo o mal (Hb 9.11-22), torna-se arma de defesa; b) O Nome do Senhor Jesus (Mc 16.17-18) é arma de ataque. Não necessitamos mais do que essas duas armas para conquistarmos grandes vitórias em nossas lutas diárias;

4. Na batalha espiritual, temos aliados importantes enviados por Deus. Quem são eles? São os anjos de Deus que nos auxiliam e nos apoiam na batalha espiritual (Hb 1.13-14 e Sl 91.11).

Conclusão

A luz do que estudamos até aqui, concluímos que o guerreiro deve possuir intimidade com Deus para ter autoridade e poder utilizar-se das armas que o Senhor nos concede para a batalha. Efésios 6.10-17 ensina que devemos dispor da armadura de Deus para enfrentarmos o dia mal e também, ensina-nos um modo de vida na presença do nosso Senhor, que devidamente observado nos capacita para vencer.

Assim, amado irmão e amada irmã intercessora, oro para que o Deus de nossa vida possa enchê-los de paz, de sabedoria e de unção do Espírito Santo, afim de que tenhas um ministério abençoado e próspero, para o louvor, honra e glória ao Senhor.


Rev. José Carlos Peres.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Batalha Espiritual IV

Continuação do estudo anterior:

Não podemos perder de vista o que se aprende na Bíblia em relação ao inimigo. João 10.10a diz: “O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir”. Alerta-nos que o ministério de Satanás é matar, roubar e destruir.

O roubo, quando acontece, provoca em nós um sentimento de vingança. O roubo nos deixa inconformados com a situação, clamamos por justiça e se fosse possível a faríamos com as próprias mãos. Isso, por causa da revolta que é gerada em nós. Esse sentimento de ódio e revolta provocados pelo roubo, se visto pelos olhos humanos, parecem naturais, pois quem gosta de perder e de ser violado nos seus direitos? Ninguém. Entretanto, cuidado! Com certeza, numa situação dessas terá o dedinho maligno.

Morte nos traz sentimentos de tristeza e de perda irreparáveis, principalmente quando elas acontecem de modo bruto, como um acidente ou assassinato. Juntam-se à tristeza e à perda os mesmos sentimentos que se tem em uma situação de roubo. Envolvidos pelos sentimentos nos tornamos bestiais e irracionais e também distantes dos princípios cristãos, tomando decisões que desagradam o nosso Deus.

Destruição traz comoção geral, vejam as catástrofes naturais como os furacões, tsunames e terremotos, como vocês se sentiram diante dessas tragédias. As tragédias naturais já nos causam comoções e quando não são naturais como as guerras, a fome provocada pelo egoísmo capitalista e coisas semelhantes que são administráveis e são tratadas como “isso não é problema nosso”! Tem ou não influência demoníaca por traz dessas coisas?

Necessitamos ficar atentos às astutas ciladas do Diabo contra os princípios do Evangelho para conquistarmos vitórias em Jesus Cristo também diante de situações semelhantes a essas, quando elas ocorrerem.

Continuaremos no próximo estudo.

Rev JC Peres.

sábado, 27 de junho de 2009

POESIA PARA O DIA DAS MÃES

Esta poesia eu escrevi no dia 10/05/2009, para homenagear as mães que estavam presentes no Culto Matutino. Foi bênção!


Mãe!

Palavra que ortograficamente se compõe de três letras
Pequena em seu tamanho, porém grande no significado

Há aqueles que a consideram um anjo do Senhor
Há outros que a consideram como o ser mais sublime da Terra
Somente o filho sabe quão doce é o seu nome

Quando ocorre um pequeno ferimento
A criança chora e seu grito é: MÃÃÃEEE!
Quando ela se forma no prézinho, na festa, no teatrinho, tudo é para a mamãe
As confidências são primeiro para a mãe

Quando a idade chega e já não a temos mais
Na angústia
Na tristeza
Na hora do consolo...
Que falta sentimos de você...
Mãe...

Você que tem a sua, trate-a com muito amor
Dê-lhe muito amor e carinho.
Haverá um dia
Que não poderá mais...


Rev. JC Peres