terça-feira, 10 de maio de 2011

Sermão de Casamento do Meu Filho

Consideração inicial

Eu acredito que todos os casais quando se unem em matrimônio o fazem para serem felizes. Com vocês não é diferente. Muitos pensam que o enlace do matrimônio é o ápice em um relacionamento, entretanto ele é o início de tudo. Ele põe fim ao tempo do vamos ver se temos coisas em comum, se temos possibilidades de nos entendermos etc., para dar início a uma vida a dois. Vida que se inicia com o sonho e a esperança de harmonia, paz e alegria no lar.

É com esta intenção que vieram ao altar do Senhor para buscar a Sua bênção para este início de caminhada conjugal. Entretanto, além da bênção do Senhor há uma parte que cabe a vocês, vejamos:

Texto 1:

Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? – Amós 3.3

A pergunta Bíblica nos faz chegar a uma única conclusão: Não. Então, hoje, diante das suas testemunhas e da comunidade cristã que aqui se reúnem, vocês estarão fazendo um acordo, um pacto, um testamento ou simplesmente, uma aliança. Estabelecida pelos votos, conforme o ritual da Igreja, ainda assim, faz-se necessário lembrar duas coisas muito importantes que devem compor a aliança de vocês.

Texto 2:

Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher respeite o marido – Ef 5.33

Amor e respeito devem compor os termos de sua aliança e permear as ações diárias na vida de vocês. Se o marido faltar com o amor a mulher faltará com o respeito. Por isso:

Endric, ame sempre e de modo incondicional que é o tipo de amor mais sublime que existe na terra, pense assim: A Nathaly merecendo ou não, eu vou amá-la em todo o tempo.

Nathaly, respeite sempre e também de modo incondicional, pense: O Endric merecendo ou não, eu vou respeitá-lo em todo o tempo.

De forma incondicional é como se estivéssemos fazendo a Deus, como forma de adoração.

Consideração final

Vocês estão se unindo para serem felizes e sabem que precisam cumprir os termos da aliança propostos nos votos do ritual e temperando esta aliança com amor e respeito. Esta é a parte de vocês. A de Deus é abençoá-los de modo a conquistarem harmonia, paz e alegria no lar.

Agora quero deixar como pai a minha palavra:

Endric e Nathaly,

Preparei o meu coração para o dia de hoje. É emoção pura. Acho que até vou chorar (e não é para dar um climinha) é que desde agora sinto que o meu menininho já era, já virou um homenzarrão, honrado e nota 10.

Filho que bênção ser seu pai. Que presente Deus me proporcionou quando você nasceu!

Chegou a hora em que você vai construir sua família e minha oração é para que também no seu lar você supere em tudo o meu. Aliás, você bateu todos os meus recordes: é mais inteligente, é mais bonito, é mais charmoso, é mais alto e com toca certeza, saberá, debaixo da bênção de Deus, construir um lar muito feliz.

Apesar da falta que sentirei de você, por perder o companheiro de futebol nas tardes de domingo e serão raras as vezes em que poderei ver a sua alegria ao chegar em casa e, como eu disse à Michelle, passar pelo corredor e ver o quarto vazio, eu o abençôo, em nome de Jesus, para que a construção de um lar feliz se realize dia após dia.

Nathaly, que alegria poder tê-la como nora. Creio que Deus quando viu o Endric e ouviu nossas orações. Ele pensou:

“É melhor eu caprichar naquela que será a mulher do Endric. Vou fazer alguém que seja bela e que não seja arrogante, farei alguém que seja inteligente e que não seja chata. Farei alguém que seja firme em suas decisões e que não saiba prejudicar ninguém, vou fazer alguém que seja formidável e que não perca a meiguice.”

Aí você nasceu, quando o Endric tinha quatro aninhos e no seu crescimento e no ele, Deus foi acrescentando a ambos: simpatia, alegria, sonhos, esperanças e muita vida. Foi preparando também o dia em que vocês se conheceriam e se apaixonariam para que o Seu projeto fosse realizado: Um lar abençoado e feliz para o Endric e a Nathaly.

Eu também, em nome de Jesus, a abençôo para que construa um lar feliz ao lado do meu amado filho.

Um beijo grande para vocês

Rev. JC Peres
SP 07/05/2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

SER CRISTÃO

O que, realmente, faz-nos cristãos? Seria somente o pronunciar que Jesus Cristo é o nosso Senhor e Salvador, através de uma demonstração cognitiva sobre a fé cristã. Saber sobre Deus e acreditar que Ele existe e até mesmo pronunciar que Ele é Senhor e Salvador, não nos credencia à salvação, pois a Bíblia nos ensina que os demônios têm esse tipo de comportamento: “Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem – Tg 2.19”. Nem por isso eles são salvos, antes são criaturas condenadas para as quais não há salvação.

REAÇÕES DOS DEMÔNIOS DIANTE DE CRISTO

Os demônios apresentam ainda outras atitudes que deixam muitos crentes boquiabertos, vejamos:

1. Obedecem à voz de Jesus

“E todos se maravilharam a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Uma nova doutrina com autoridade! Pois ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!” – Mc 1.27

“E veio espanto sobre todos, e falavam entre si, perguntando uns aos outros: Que palavra é esta, pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem?” – Lc 4.36

2. Adoram a Jesus

“Vendo, pois, de longe a Jesus, correu e adorou-o; e clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes.” – Mc 5.6,7

“Quando ele viu a Jesus, gritou, prostrou-se diante dele, e com grande voz, exclamou: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que não me atormentes.” – Lc 8.28

3. São sujeitos à vontade do Senhor

Leia também Mc 5.8-13.

Estas três colocações são suficientes para corarem de vergonha, muitos dos que se dizem cristãos e, no entanto, são conhecidos por não obedecerem a Deus, por não O adorarem e muito menos por se sujeitarem a Ele.

SER CRISTÃO É TER FÉ QUE GERA SALVAÇÃO

João Wesley diz que os demônios têm fé, porém não uma fé que gera salvação (Sermão I – A Salvação Pela Fé). A fé que gera salvação é aquela que nos leva a adorar a Deus em espírito e em verdade (Jo 4.24); é aquela que com a boca confessa a Jesus como Senhor e com o coração crê que Deus o ressuscitou dentre os mortos; é aquela que com o coração crê para a justiça e com a boca confessa para a salvação (Rm 10.9,10).

Os demônios não são firmados na verdade. Eles são homicidas e mentirosos desde o princípio (Jo 8.44). Então tudo o que vem dos demônios são coisas não confiáveis. Assim, a sua adoração, a sua obediência e a sua sujeição ao Senhor não são confiáveis e nem verdadeiras. À medida que nós procedemos da mesma forma, enganamos a nós mesmos pensando que estamos agradando a Deus quando, na realidade, estamos agradando ao Diabo. Deste modo, não seremos herdeiros das coisas celestiais.

COMO DEVE SER A NOSSA FÉ?

A nossa fé deve ser pura, verdadeira, centrada em Cristo e no seu ensino. Necessitamos caminhar com sentimentos sinceros em nosso coração, amando a Deus sobre todas as coisas, amando ao próximo como a nós mesmos. Fazendo com que a nossa vida seja para a glorificação do nome do Senhor. Devemos promover a paz, a verdade, a justiça e o amor, não como os Fariseus promoviam (Mt 5.20), mortos que eram pela letra da lei, mas realizarmos uma promoção firmada no amor de Deus para a salvação e recuperação de vidas que se perdem.

Toda vez que agirmos contra o querer de Deus, contra os seus desígnios e contra aquilo que foi estabelecido por Ele, estaremos agradando ao maligno e estabelecendo a sua vontade que é a morte, o roubo e a destruição (Jo 10.10).

Quando somos do Senhor, além do Espírito testificar sobre isso (Rm 8.16), temos uma alegre submissão a Deus e um imenso prazer em realizar a sua vontade, a fim de promover o Reino de Deus e a sua justiça.

CONSIDERAÇÃO FINAL

Com as colocações acima, quero despertá-los para um cristianismo real, autêntico e sem “papo-furado”. Entendo que há muito trabalho a ser feito, há muita gente para ser ganha para o Reino e não podemos ficar nos perdendo em questões que há muito tempo deveriam estar resolvidas em nossas vidas, como exemplo: servir ao Senhor com alegria, de forma altruísta, onde os interesses de Deus e do Reino e a necessidade do outro assumem aspectos mais importantes em nossa linha de ação, do que os interesses pessoais e egoístas. Vivamos para Deus.

Rev. JC Peres

quarta-feira, 4 de maio de 2011

UNÇÃO DE VENCEDOR

O texto a seguir se refere ao final da Campanha do Salário que foi desenvolvida na IM em Tucuruvi. Foram dias abençoadíssimos, contamos com a presença de diversos pastores/a que puderam falar aos nossos corações de forma contundente e desafiadora. Em cada sermão que ouvimos sentíamos Deus ministrando ao nosso espírito. Ao final da Campanha a proposta era a de sermos ungidos como vencedores sobre todo e qualquer espírito consumista e que aprendêssemos a investir na missão de Deus. Creio que os resultados foram plenamente satisfatórios.

Assim, compartilho com os irmãos a prédica feita no último domingo:

Texto:

“Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá” – 1Sm 16.13

Introdução

A Palavra de Deus nos ensina que fomos escolhidos por Deus antes da fundação do mundo (Ef 1.4-5), para sermos santos e irrepreensíveis e também, para sermos filhos de Deus. Esta é a melhor vitória que alguém pode ter. Isto é, para mim, sermos vencedores. E nós o seremos para honrar e glorificar o nosso Deus, deixando que Ele cumpra em nós o seu divino desejo.

Davi foi ungido e do dia de sua unção em diante o Espírito do Senhor se apoderou dele e o tornou vencedor, como nos revela a sua história, tornou-se o homem segundo o coração de Deus (1Sm 13.14). Que também nós possamos ser conforme o que Deus quer que sejamos: santos, irrepreensíveis e filhos de Deus.

Vitórias de Davi:

1. Matou um leão e um urso (1Sm 17.34-35);

34 Então disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; e quando vinha um leão e um urso, e tomava uma ovelha do rebanho, 35 Eu saía após ele e o feria, e livrava-a da sua boca; e, quando ele se levantava contra mim, lançava-lhe mão da barba, e o feria e o matava.

2. Matou o gigante (1Sm 17.50-51);

50 Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão. 51 Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram.

3. Outras mais podem ser encontradas nos livros de 1 e 2 Sm.

Como canta a Pra. Cassiane, “com Cristo é vencer ou vencer”. Nossa própria tradição (Hino 304 – Hinário Evangélico, 2ª. estrofe) como povo de Deus nos ensina que existem vitórias para aqueles a quem Deus escolhe e aos que reagem favoravelmente a sua escolha. Há vitórias do Senhor reservadas a nós, como a de 1Co 15.54, e, em nome de Jesus Cristo, vamos alcançá-las todas. Acredito que a melhor delas nós já conquistamos que é a de ser feito filho de Deus. Aquelas vitórias que vêm como herança da filiação recebida nós não vamos perdê-la. Deus seja louvado!

Reação que as vitórias de Davi provocaram no povo:

1. As mulheres do povo o admiram e cantam sua vitória (1Sm 18.7);

E as mulheres dançando e cantando se respondiam umas às outras, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém, Davi os seus dez milhares

2. Homens se juntam a ele para a luta (1Sm 20.11ss; e 27.2).

Assim fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: O SENHOR o requeira da mão dos inimigos de Davi – 1Sm 20.16;

Então Davi se levantou, e passou, com os seiscentos homens que com ele estavam, a Aquis, filho de Maoque, rei de Gate – 1Sm 27.2.

3. Outros mais que se uniram a Davi podem ser encontrados em 1Cr 12.

Durante todo o meu tempo de vida, descobri que as pessoas gostam de ver e de estar ligada a gente vencedora. Elas ficam eufóricas quando estão perto delas. Querem ser fotografadas ao seu lado. Os poetas escrevem sobre elas e cantores cantam a sua história. A própria história secular é escrita a partir da visão dos vencedores.
Entenda, ninguém gosta de se unir a perdedores. Por exemplo, quando você quer abrir um negócio e necessita de um sócio, quem você procura? Lógico que é alguém que tenha dinheiro e seja bem sucedido, de preferência. Ou ainda, quando alguém lhe procura e diz: - “Empresta-me R$ 1.000,00 (mil reais) que eu lhe pago daqui a um mês com 20% de juros”. Além de você ficar desconfiado, com certeza, tendo o dinheiro, prefere deixá-lo aplicado em um Banco. Dá mais segurança, pois o Banco tem garantias e o endividado que precisa do dinheiro emprestado não tem garantia nenhuma.

Ao Davi se uniram homens valentes por ser ele um Rei vencedor e eles também queriam conquistar vitórias. Os homens que se uniram a Davi, apesar de valentes estavam cansados de serem perdedores, pois, a maioria deles, eram os rejeitados de Israel.
Davi era também um homem generoso e cumpridor de suas alianças como nos revela a sua história com Mefibosete filho de Jônatas (2Sm 4.4; 7.6ss; e 9.10).
Assim, devemos ser, como o Rei Davi, vencedores.

Considerações

Ao recebermos a unção que, pela fé, tomemos posse da vitória e creiamos que somos vencedores. Que o exemplo de Davi nos inspire a confiar em Deus e não naquilo que o dinheiro pode nos dar, como aprendemos durante todo o mês da campanha. Que façamos do Senhor o verdadeiro Deus sobre nossas vidas.

Ao vivermos como vitoriosos, certamente pessoas procurarão o nosso favor e vão querer se colocar como companheiras em nossa caminhada. Sejamos então generosos e bondosos como convém a homens de Deus.

Vivamos conforme o propósito de Deus para nossa vida: Sermos mais do que vencedores (Rm 8.37).

Rev. JC Peres

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Para o Dia das Mães

CARREIRA GLORIOSA

Uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
- "é que a todas eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
- "Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe".
- "Não consideramos 'mãe' um trabalho. Vou colocar "Dona de casa", disse o funcionário friamente.

Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
- "Qual é a sua ocupação?” Perguntou.

Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
- "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas."

A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
- "Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse, "o que faz exatamente?"

Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:
- "Desenvolvo um programa em longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todos eles meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?), o grau de exigência é a ní¬vel de 14 horas por dia (para não dizer 24...)”.

Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente me abriu a porta.

Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe – uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. Do andar de cima, pude ouvir o meu novo experimento (uma bebê de seis meses), testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante!

Maternidade... Que carreira gloriosa!

Assim, as avós deviam ser chamadas "Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas", as bisavós: "Doutora-Executiva-Sênior" e as tias: "Doutora- Assistente".

Mande isto a todas as mães, avós, bisavós e tias que conheças, e a alguns homens que você ache que mereçam!

Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras Doutoras na Arte de fazer a vida melhor!

Texto de domínio público

quarta-feira, 2 de março de 2011

PALESTRA PROFERIDA NO FÓRUM DE ENSINO CRISTÃO NA IM TUCURUVI

“Até a minha chegada, dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino” – 1Tm 4.13.

“Quando você vier, traga a capa que deixei na casa de Carpo, em Trôade, e os meus livros, especialmente os pergaminhos” – 2Tm 4.13.

“ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei” – Mt 28.20

Introdução

A luz dos textos lidos, quero fazer algumas considerações que julgo importante para a Ensino Cristão: Dedicação ao Ensino Cristão; Amar o que faz até o fim; Somente através do Ensino Cristão estamos cumprindo a missão determinada por Cristo.

Dedicação ao Ensino Cristão

Para mim, trata-se de uma via de mão dupla. Tanto o professor quanto o aluno devem ter dedicação naquilo que faz. O tempo da pós-modernidade nos faz questionar e considerar como velho, antiquado e desnecessário tudo o que aprendemos como tradição de nossos pais.

Por outro lado, colocam em nós valores que são contrários a moral e o bom costume cristão. Fazem-nos ficar muito parecidos uns com os outros e com a filosofia do mundo, o propósito e fazer com que todos queiram a mesma coisa. Globalizam-nos, modelam-nos para pensarmos e reagirmos como é esperado por eles. Com fins, puramente comerciais.

O Ensino cristão liberta-nos e nos coloca no cerne de coisas vitais tanto para o aqui e agora como para a eternidade. Por isso, espera-se dedicação, pois sem ela tudo fica sem graça.

Amar o que faz até o fim

Quando ninguém mais estiver acreditanto. Acredite. Faça discípulos que seguirão as suas orientações cristãs. O melhor discípulo é o seu filho/a, pois tem admiração por você e ouve a sua voz.

O Ap. Paulo creu até o fim naquilo que julgou importante para sua vida, fez discípulos que foram fiéis em transmitir às gerações seguintes a fé cristã através do ensino discipular. Timóteo foi um deles. Queremos que você ame até o fim de sua vida coisas que são importantes para o Reino de Deus e se dediquem a elas. Faça os seus discípulos.

Somente através do Ensino Cristão estamos cumprindo a missão determinada por Cristo. O final do comissionamento que recebemos do Senhor diz que Ele estará conosco até o fim dos tempos. Até o fim dos nossos dias. Mas, para isso, seguindo a linha de pensamento do comissionamento, precisamos fazer discípulos, batizá-los e ensiná-los. Penso que o ensino está sendo relegado ao esquecimento.

Consideração final

O ensino faz parte de nossa responsabilidade ao fazer um discípulo. Muitos irmãos chegam ao convívio da igreja e eles precisam ser interagidos com o restante dela e levados ao conhecimento das coisas que são importantes para a nossa fé.
A Igreja tem caminhos para isso: Escola Dominical e Discipulado nas Células. Os Cultos deveriam ser somente comtemplativos, ou seja, para adoração e louvor ao Senhor dos Altos Céus, porém, tem se tornado também lugar de ensino, mas, não pode, em hipótese alguma, servir como único espaço de oritentação cristã.

Rev. JC Peres